Miomir Kecmanovic (55.º) desbravou caminho com a vitória que colocou a Sérvia às portas das meias-finais das Davis Cup Finals, mas coube a Novak Djokovic a missão de firmar definitivamente o passaporte para a fase das quatro últimas seleções em Málaga. O número um mundial transportou para a Andaluzia a senda vitoriosa depois da sétima conquista do ATP Finals, em Turim, e completou a missão do país dos Balcãs frente ao Reino Unido para voltar a lutar pelo apuramento para a final da centenária prova de seleções.
A eficácia nos jogos de serviço foi o motor central do embate de Kecmanovic com o britânico Jack Draper (60.º) e nenhum dos jogadores conseguiu desestabilizar o ritmo balanceado tanto no primeiro, como no segundo parcial. Ainda assim, o jovem natural de Belgrado construiu nos pequenos detalhes a diferença necessária para evitar a disputa do terceiro capítulo e ao cabo de pouco mais de duas horas chegou aos disputados parciais de 7-6(2) e 7-6(6).
Conquistado o primeiro degrau, de seguida os holofotes centraram-se no frente a frente entre os números um de cada país e Djokovic não apresentou debilidades que pudessem reforçar a esperança de Cameron Norrie (18.º). O líder do ranking desempenhou uma exibição linear e com uma quebra isolada em cada um dos parciais fez o suficiente para se distanciar e, ao fim de uma hora e 42 minutos, carimbar a vitória por 6-4 e 6-4 que se traduziu no apuramento para as meias-finais.
A Sérvia volta a ser uma das últimas quatro seleções em disputa pela ‘Saladeira’, dois anos depois alcançado precisamente esse patamar em Madrid, e completa a eliminatória agendada com a Itália, que havia sido uma das semifinalistas da edição transata. O elenco fica preenchido com a estreante Finlândia e a histórica Austrália, que se encarregam de preencher a outra meia-final da Taça Davis.
