VALE DO LOBO – Novo dia, nova vitória para Henrique Rocha em Vale do Lobo. Desta vez esmagou o italiano Marco Berti por 6-0 e 6-1 em 56 minutos de duelo para chegar pela 14.ª ocasião aos quartos de final de uma competição em 2023.
Frente a um jovem qualifier de 18 anos sem cotação ATP, carrasco de Martim Simões na véspera, o número quatro nacional (277.º) nem precisou de se aplicar para chegar aos quartos de final novamente na Vale do Lobo Tennis Academy, isto depois da dobradinha alcançada na primeira semana de prova, só cedendo um set nos quartos de final de pares.
Sem perder o serviço (só enfrentou um ponto de break), Henrique Rocha chegou naturalmente ao 11.º triunfo consecutivo (iniciados no Jamor a caminho do título nacional absoluto) e ao 20.º nos últimos 21 encontros – pelo meio só cedeu na final do segundo Open de Tavira -, 16 dos derradeiros 17 embates em provas internacionais, sequência construída no início de outubro.
No final, Rocha estava obviamente satisfeito com a prestação rápida e eficaz. “Já estou bastante acostumado às condições, estou a sentir-me muito bem a jogar. Não o conhecia, sabia dele do que falei com o Gonçalo Falcão e o Martim Simões. Fui percebendo como ele jogava e não houve algo que me surpreendesse muito e me pudesse colocar numa posição desconfortável. Fui impondo o meu ritmo e correu tudo bem”.
O próximo adversário do portuense, terceiro favorito teórico ao título, será o alemão Leopold Zima (1077.º), a quem Rocha bateu em Tavira por 6-4 e 6-4 nos oitavos de final.
Zima superou o russo Alexey Vatutin (465.º e sétimo cabeça de série) por 6-3, 4-6 e 6-4.
“É um jogador com as pancadas limpas, tanto de direita como de esquerda. A forma como joga parece de top 300 ou algo do género, simplesmente tem muitos altos e baixos e é isso que tenho de aproveitar ao máximo, gerir bastante bem os momentos. Ele serve bem, é um jogador perigoso nestas condições e pode jogar bastante bem, gosta de jogar rápido, vir para a frente. Tenho de estar a 100%, senão ele pode passar para cima”.
