O regresso das Davis Cup Finals à Andaluzia não poderia ter começado de forma mais inesperada e a competição ficou logo após a primeira jornada ‘órfã’ dos campeões em título: sem contar com as maiores figuras, o Canadá não fez o suficiente para se afirmar perante a Finlândia e depois de um primeiro triunfo conquistado nos singulares viria a sofrer uma ‘cambalhota’ no cenário que dissipou a possibilidade de apuramento para as meias-finais.
Afastado do conjunto que há um ano adicionou pela primeira vez o Canadá à grelha de campeões da prova de seleções, Milos Raonic (318.º) cumpriu com o seu papel e apesar de uma reta final mais tremida frente a Patrick Kaukovalta (782.º) precisou de apenas 69 minutos para dar o primeiro passo e com 6-3 e 7-5 aproximar o país à etapa seguinte.
Mas a hipótese de adeus não foi ao encontro das pretensões de Otto Virtanen (171.º), que devolveu a esperança ao país escandinavo com uma vitória conseguida em moldes idênticos frente ao mais cotado Gabriel Diallo (139.º), através dos parciais de 6-4 e 7-5 que levaram a decisão final a últimas instâncias e com recurso ao duelo de pares.
Ainda com fôlego nas pernas para defender as cores azuis e brancas, Virtanen foi selecionado para unir forças ao especialista de pares Harri Heliovaara e voltou a ser preponderante nas aspirações dos finlandeses, já que foi mais feliz que Alexis Galarneau e Vasek Pospisil para encerrar a disputa por 7-5 e 6-3 e escrever uma página para a história do país europeu.
Sem precisar de contar com o contributo do número um nacional Emil Ruusuvuori (69.º), a Finlândia torna-se a primeira seleção a abrir caminho para as meias-finais das Davis Cup Finals, que voltam a fazer esta semana de Málaga sua casa com um dia em pleno em que não só afastou os defensores do título, como também atingiu pela primeira vez na história este patamar da centenária prova.
