SEVILHA – Marina Stakusic (258.ª) voltou a ser figura central no Estádio Olímpico da Cartuja e deu o primeiro de dois passos necessários para o Canadá se estrear na lista de campeãs da Billie Jean King Cup Finals. Com apenas 18 anos, viveu mais um encontro para a memória ao bater a italiana Martina Trevisan (43.ª) por 7-5 e 6-3 — terceira vitória da semana (e da carreira) que coloca o sonho mais próximo do que nunca.
Agarrou da melhor forma uma das duas primeiras chances de perigo que surgiram para o seu lado, mas um break conquistado na fase embrionária mostrou-se insuficiente para Stakusic gerir a situação. Trevisan deu uma forte réplica que inverteu, num ápice, o cenário do primeiro capítulo, mas a jogadora do Mississauga reuniu ainda o fôlego necessário para um novo revés que pendeu a seu favor.
Nenhuma das jogadoras soube lidar com a pressão dos primeiros jogos de serviço num segundo set que viria a ser decisivo e duas trocas de quebras pautaram a fase de arranque, mas Stakusic fez as delícias do público que preencheu quase por completo o palco montado na relva do recinto e voltou a destacar-se. Com todo o peso em cima dos ombros, não se deu bem com o capítulo da conversão de match points, mas após várias hesitações — e erros desastrosos — extinguiu a esperança adversária à quinta chance.
A tarefa de Marina Stakusic está cumprida com distinção, mas ainda não é a ocasião para o Canadá celebrar vitória um ano depois do título da Taça Davis: agora, o testemunho passa para as mãos de Leylah Fernandez (35.ª), que parte com teórico favoritismo do seu lado para enfrentar a transalpina Jasmine Paolini (30.ª) numa partida com tudo em jogo e onde a Itália não pode errar caso ainda pretenda aspirar com um quinto título.