Eslovénia perde com o Cazaquistão mas avança para as semifinais das Billie Jean King Cup Finals

SEVILHA — Com tudo por se decidir no derradeiro encontro do Grupo B, a Eslovénia partia com a vantagem do seu lado e já sabia de antemão que a derrota com o Cazaquistão poderia ser contraditória e não simbolizar a despedida. A seleção dos Balcãs acabaria mesmo por perder num duelo resolvido in extremis com a mais poderosa equipa asiática, mas o critério de desempate baralhou as celebrações e assegurou presença eslovena nas meias-finais pela primeira vez na história da Billie Jean King Cup.

Com as bancadas algo despidas a testemunhar o desenrolar da ação no palco secundário, Kaja Juvan (104.ª) dedicou-se de corpo e alma ao compromisso e voltou a exibir-se no Estádio Olímpico a um nível muito elevado, três dias depois de ter colaborado na vitória frente à Austrália. Agora, a jovem de Liubliana não quis prolongar a contenda e enquanto no court adjacente França e Alemanha ainda discutiam o primeiro set, fechou em 54 minutos a partida com Anna Danilina (814.ª), através de 6-1 e 6-0.

Ainda assim, as cazaques ainda tinham a esperança de ser elas a seguir caminho para o degrau seguinte e Yulia Putintseva (69.ª) até enrijeceu a ambição, ao ter beneficiado da desistência de Tamara Zidansek (100.ª) devido a problemas físicos quando o marcador registava 2-6 e 6-2, depois da mais cotada ter registado um claro ascendente.

Levado para o encontro de pares todo o fôlego que ainda fazia remanescer a fé em ambos os lados, as jovens Veronika Erjavec e Ela Nala Milic passaram para a frente com um primeiro parcial conquistado que já se parecia traduzir no passaporte para as meias-finais. Anna Danilina e Zhibek Kulambayeva até seguiram o guião para dar a volta aos acontecimentos, mas a vitória por 2-6, 6-4 e 10-7 viria a ter um sabor amargo.

A Eslovénia, que é quem tem razões para sorrir num grupo que não poderia ter sido mais balanceado com o Cazaquistão e a Austrália — as três seleções venceram três sets e perderam outros tantos — escreve uma página dourada para a história do desporto do país e apura-se pela primeira vez para as meias-finais da competição internacional feminina, restando apenas uma vaga por ocupar depois de também a Itália e o Canadá terem ultrapassado com êxito a primeira etapa em Sevilha.

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