Um dia depois de ter assinado uma das vitórias mais saborosas da carreira diante do antigo top 10 mundial David Goffin, Nuno Borges (78.º) não conseguiu levar em diante o percurso no Challenger 125 de Helsínquia. O número um nacional ainda levantou a hipótese de reviravolta frente a outro jogador que também já passou pela elite, mas os esforços foram insuficientes para confirmar a condição de terceiro cabeça de série.
A competir pela primeira vez na carreira diante do moldavo Radu Albot (130.º), antigo número 39 e campeão de um torneio ATP, Borges recuperou da melhor forma de um parcial de abertura perdido, mas na fase derradeira foi o jogador de leste a demonstrar mais eficácia para ao fim de uma hora e 46 minutos indicar o fim de linha ao maiato através dos parciais de 6-4, 1-6 e 6-4.
Nenhum dos lados encontrou lacunas necessárias para agitar com a etapa de abertura do encontro, mas na reta final do primeiro parcial Borges vacilou no último jogo de serviço e o break sofrido impediu-o de passar para o comando. Albot voltou a pontuar no serviço do português que, sem mais tempo a perder, agiu de imediato para aplicar uma categórica vitória num segundo set pautado pelos seus seis jogos conseguidos de forma consecutiva. Mas foi uma vez mais o jogador luso a demonstrar mais debilidades nos momentos mais cruciais de um terceiro capítulo que viria a cair para o outro lado.
Com o acesso aos quartos de final barrado, Nuno Borges enfrenta uma semana de pausa competitiva antes de voltar ao circuito Challenger para a derradeira semana da temporada a acontecer no Complexo de Ténis da Maia: o número 78 mundial regressa ‘a casa’ para defender a posição de principal favorito ao título da quinta edição do Maia Open.