SEVILHA — Com as ambições redobradas depois de há um ano o percurso ter sido barrado ainda na fase de grupos, os Estados Unidos da América apresentaram-se na noite desta quinta-feira na sua máxima força nas Billie Jean King Cup e deram um sólido passo na procura pelo acesso às meias-finais. Sem querer brincar em serviço, Sofia Kenin e Danielle Collins restringiram a disputa aos dois embates de singulares, já que as duas vitórias antecederam o de pares já com pouco em jogo.
A primeira a ser o centro das atenções no recinto amovível que esta semana ocupa posição privilegiada na relva do Estádio Olímpico da Cartuja, Collins não se livrou de ir a tira teimas no parcial de abertura com a estreante Celine Naef (139.ª), mas depois do momento de maior aflição descobriu o trilho a seguir num segundo set onde a margem foi bem mais ampla, para vencer por 7-6(4) e 6-1 num encontro de extremos.
Logo a seguir, Kenin esteve em posição privilegiada para encerrar as contas diante de Viktoria Golubic (84.ª) ainda em dois parciais, mas a ex-campeã do Australian Open teria outro destino a enfrentar e foi levada a mais de uma hora extra de penitência, selando ao fim de quase três intensas horas os trabalhosos parciais de 6-3, 6-7(1) e 7-5.
A fazer companhia ao lote das já eliminadas Espanha, Polónia, França e Itália já estava a comitiva da Suíça, que via assim gorada a possibilidade de defender em Sevilha com sucesso o estatuto conquistado na Escócia, mas Jil Teichmann e Simona Waltert — duas das obreiras da proeza de 2022 — atuaram ainda na partida de pares que só poderá ter influência para um eventual desempate entre os EUA e a República Checa. Ainda assim, o insucesso voltou a bater à porta das europeias, não tivessem Sloane Stephens e Taylor Townsend feito o pleno por 6-1 e 7-6(3).