A nova atualização do ranking provocou várias mexidas no panorama nacional e é Gonçalo Oliveira (234.º) quem se apoderou dos maiores holofotes: o portuense conquistou mais uns espaços com o regresso ao top 200 em mente e assumiu, pela primeira vez na carreira, o estatuto de segundo melhor classificado do país. À sua frente, surge isolado o maiato Nuno Borges (78.º), que ocupa pela 29.ª semana consecutiva uma posição dentro da elite dos 100 melhores do mundo.
Ainda com a chama acesa no que diz respeito às possibilidades de um regresso ao Australian Open seis anos depois da derrota na estreia no qualifying, Gonçalo Oliveira sofreu uma rara derrota na primeira eliminatória esta semana mas, ainda assim, adicionou cinco novos postos à sua posição na hierarquia. E confirma-se o cenário que o define como novo número dois nacional, já que Frederico Silva (235.º) se viu relegado à terceira posição após perder oito lugares.
Nuno Borges, que não passou da segunda eliminatória em Brest e que esta semana se mantém a competir no circuito secundário, não evitou uma ligeira queda que não ameaça, para já, a permanência no top 100. O melhor jogador luso da atualidade sofreu uma perda de quatro postos que provocam uma descida a 78.º classificado, enquanto João Sousa (276.º) escalou duas posições na tabela hierárquica.
Sem pontos competitivos a adicionar devido ao interregno para preparar a participação no Campeonato Nacional Absoluto, o número cinco nacional Henrique Rocha (281.º) não conseguiu travar uma descida de oito posições, enquanto Jaime Faria (426.º) não sofreu mexidas. Gastão Elias (331.º), que não tem tido vida fácil no regresso ao circuito depois de lesão, conquistou três novos lugares no ranking ATP, ao passo que também Duarte Vale (587.º) teve razões para sorrir com uma vertiginosa subida de 40 lugares.