Novak Djokovic cerra os dentes e chega à final de um ATP Masters 1000 pela 58.ª vez

Novak Djokovic disse “basta” quando mais era preciso e resistiu a um braço de ferro de três horas com Andrey Rublev para completar o elenco da final de Paris, onde discutirá o título do último ATP Masters 1000 da época com Grigor Dimitrov.

Ao cabo de três horas, o número um mundial selou a recuperação graças aos parciais de 5-7, 7-6(3) e 7-5 assinados com uma quebra de serviço crucial no derradeiro jogo do encontro, em que Rublev procurava forçar um tie-break decisivo — o desfecho com que Dimitrov afastou Stefanos Tsitsipas na primeira meia-final do dia.

À procura da segunda final consecutiva nesta categoria (foi finalista em Xangai), Rublev entrou melhor e venceu pela primeira vez um set a Djokovic em hard courts. Mas a energia gasta pelo número cinco mundial para construir a vantagem inicial e manter-se a par do sérvio no marcador fez a diferença no final, com o moscovita a ceder sob pressão num jogo que estava obrigado a vencer.

A reviravolta deste sábado fez desta a sexta vez consecutiva em que Novak Djokovic venceu um encontro em que perdeu o primeiro set (8-3 nestas circunstâncias em 2023) e apurou o tenista de Belgrado para uma final de um ATP Masters 1000 pela 58.ª vez na carreira.

Agora com um registo de 9-0 em meias-finais no torneio de Paris-Bercy, Djokovic tentará, no domingo, conquistar o 40.º título da carreira a este nível. Já o seu adversário, Grigor Dimitrov, estará pela segunda vez numa final destas (venceu a primeira, em Cincinnati 2017) e à procura do primeiro título dos últimos seis anos, quando terminou o ATP Finals como campeão e fechou a época no pódio do ranking.

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