Faria e Rocha analisam derrota na final: “Não jogámos mal, mas faltou um bocadinho mais de intensidade”

Sara Falcão/FPT

LISBOA — Jaime Faria e Henrique Rocha estiveram pela segunda vez à espreita de um primeiro título Challenger a erguer enquanto parelha, mas à semelhança do que acontecera há cinco meses, no Jamor, a final voltou a não cair para o seu lado. Os jovens do Centro de Alto Rendimento falharam a conquista do torneio de pares do Del Monte Lisboa Belém Open ao perder por 6-2 e 7-6(5) às mãos dos segundos cabeças de série Karol Drzewiecki e Zdenek Kolar.

No rescaldo à exibição menos conseguida depois de três vitórias deixadas para trás, Jaime Faria destacou a falta de soluções para agitar com o encontro: “Acho que faltou um bocadinho mais de intensidade e de variar mais o nosso jogo. Os adversários estiveram muito bem de fundo, ao longo da semana conseguimos desequilibrar com alguma profundidade mas hoje não fomos tão eficazes. Temos tido um problema em não conseguir concretizar alguns pontos de break, mas eles tiveram mérito.”

Já o parceiro Henrique Rocha, frisou que a diferença passou, porventura, pela falta de concretização de uma quebra de serviço na fase de abertura: “Ali nos inícios de jogo tínhamos sempre um ou dois pontos de break, mas hoje se tivéssemos feito o break logo ao 1-1 poderia ter feito bastante diferença. Não servi muito bem, levei às vezes com o sol na cara mas temos de estar habituados a isso. Eles sentiram-se mais confortáveis depois desse break, no segundo set continuámos taco a taco, mas tiveram mérito em algumas bolas.”

Duas finais disputadas no ATP Challenger Tour e um primeiro título ainda lhes escapa, mas Faria não tem dúvidas de que, mais tarde ou mais cedo, essa recompensa lhes chegará: “Nos pares não temos tido esse registo tão perfeito, mas é um jogo diferente e depende muito da maneira como eles jogam. Temos de ser mais determinados, mas de um modo geral não jogámos mal. No Oeiras Open também fizemos uma boa final, mas quando começar a pingar para nós espero que sejam umas atrás das outras.”

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