Apaixonado por Portugal, Flavio Cobolli quer “fazer algo especial” na primeira final da temporada

Sara Falcão/FPT

LISBOA —Flavio Cobolli (121.º) dilatou este sábado o historial de presenças em finais do circuito Challenger e ano e meio depois do título de estreia quer fazer do Club Internacional Foot-ball um novo palco para boas memórias. O jogador de Florença, segundo da lista dos cabeças de série, bateu em grande estilo o compatriota Franco Agamenone (203.º), por 6-4 e 6-1, para alcançar a primeira decisão de uma temporada marcada por cinco desaires em meias-finais.

Ciente de que tinha a lição bem estudada para o compromisso desta manhã, Cobolli salientou que a chave passou por não perder o foco do primeiro ao último ponto da partida que abriu a jornada no Estádio CIF: “Acho que me preparei para o encontro muito bem, estou feliz por isso e já penso no próximo encontro, a estratégia passou por estar focado durante todo o encontro.”

A sua paixão pela AS Roma havia sido um dos temas mencionados na conferência de imprensa transata e a ‘declaração de amor’ a José Mourinho acabaria mesmo por chegar aos ouvidos do técnico português: “Todos ouviram a entrevista, agora sou mais famoso pelo futebol do que pelo ténis. Ele disse ‘bravo bambino’ a um jornalista que me enviou a mensagem.” E menciona um dos sonhos no regresso a Itália: “Quero conhecê-lo, mas isso ainda não aconteceu, ele é o ‘Special One’.”

Flavio Cobolli, que compete pela primeira vez na carreira na capital portuguesa, dá certezas de um regresso ao país, embora coloque o alvo na próxima edição do Millennium Estoril Open: “Gosto muito da comida de cá e o tempo é perfeito para mim, está sempre calor e sinto-me muito bem. Quero voltar no próximo ano, não para um Challenger, mas para o ATP.”

Ainda antes de saber que irá defrontar o libanês Benjamin Hassan (189.º) no quinto e derradeiro duelo da semana, Cobolli relembrou igual façanha do compatriota Marco Cecchinato, em 2022, e quer repetir o feito para vingar a final perdida pelo também italiano Andrea Pellegrino: “Talvez faça o 2-1. Não quero pensar nas últimas meias-finais, mas é a primeira final e quero fazer algo especial. São dois jogadores diferentes, mas sinto que tenho estado a jogar bem e por isso consigo bater qualquer um.”

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