Ramos satisfeito após bater Sousa: “Foi um encontro duro, o João é sempre um adversário complicado”

Sara Falcão/FPT

LISBOA — Pelo segundo dia consecutivo coube a Albert Ramos (93.ª) a incumbência de reduzir (e desta vez eliminar por completo) a armada portuguesa no quadro de singulares do Del Monte Lisboa Belém Open. O catalão é o primeiro favorito ao título do próximo domingo e controlou do início ao fim o duelo com João Sousa (285.º) para completar o alinhamento das meias-finais, após sorrir-lhe o desfecho mais desejado por 6-4 e 6-2.

Sem necessidade de transcender a hora e meia de encontro, Ramos admitiu em conferência de imprensa que, ainda assim, nunca pôde baixar a guarda para evitar abanões: “Foi um encontro duro, como todos. Joguei melhor do que nos últimos dias, mas o João é sempre um adversário muito complicado, com muita experiência e categoria e é o melhor jogador de sempre de Portugal. Estou contente com a vitória.”

O abandono do top 100 mundial é um cenário cada vez mais em cima da mesa para o antigo número 17 classificado, que apesar de ter há dois meses disputado uma final ATP não esconde o desgaste experimentado nos últimos tempos: “Não está a ser um ano fácil para mim, está a ser o pior dos últimos anos. Agora estou um pouco melhor a nível de nível, mas ainda não estou como era antes. Sempre fui um jogador que gosta de jogar muitos encontros e amanhã vai ser mais um muito complicado, vou tentar fazer o melhor possível. É muito difícil estar-se sempre bem num desporto em que se jogam mais de 30 semanas por ano.”

Questionado sobre o momento mais tenso do frente a frente, que originou uma troca acesa de palavras com Sousa a meio do primeiro parcial, Ramos deu a sua versão dos acontecimentos: “Pareceu-me que a bola tinha sido fora, só vi uma marca. Não vi nenhuma marca dentro, mas se me enganei não foi com intenção. Estas coisas passam no ténis, todos viram o que se passou.”

E se nada até ao momento reduziu as aspirações de Albert Ramos em somar o segundo título da carreira em solo português — dois anos após a celebração no Millennium Estoril Open -, o próximo obstáculo, Benjamin Hassan (189.º) apresenta-se-lhe como uma incógnita: “Não o conheço, vou ter muito trabalho esta tarde a ver vídeos.”

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