LISBOA — Chegou esta sexta-feira ao fim a primeira participação de João Sousa (285.º) no Del Monte Lisboa Belém Open, depois de uma exibição pouco apática frente ao espanhol e primeiro cabeça de série Albert Ramos (285.º), que seguiu para as meias-finais com o passaporte de 6-4 e 6-2. Naturalmente insatisfeito pelo nível apresentado esta tarde, o vimaranense saiu, ainda assim, com sinais positivos apresentados nos dois anteriores desafios frente a compatriotas.
No rescaldo ao desaire sofrido, Sousa admitiu em conferência de imprensa que tudo correu conforme o guião até ao momento do ‘apagão’: “Acho que comecei muito bem o encontro e joguei ténis até ao 4-3, depois desapareci, nunca mais voltei, e ele soube gerir bem isso. Começou a comandar e a dominar o encontro, não arranjei soluções para dar a volta a esse momento menos bom que tive. Não estou satisfeito com a minha exibição, acho que poderia ter apresentado um nível melhor e poderia ter sido um resultado melhor, mas isto é o ténis.”
De malas feitas para a Eslováquia, onde será um dos favoritos do Challenger de Bratislava na próxima semana, o português confessou que a mudança de superfície poderá tornar-se um ponto positivo para encerrar a temporada da melhor maneira: “Duas boas vitórias valem o que valem, mas sempre digo que o mais importante é o nível de jogo. Hoje não estive tão bem, mas no piso rápido é diferente e vai poupar-me um pouco fisicamente. Os pontos são mais rápidos e não me exigem tantas rotações, espero estar um bocadinho melhor a nível físico.”
“Tenho jogado a um bom nível, não quer dizer que consiga manter isso até ao final do ano, mas é um bom sinal, depois as vitórias podem chegar ou não. Fico satisfeito por jogar a este nível, os resultados podem aparecer”, concluiu João Sousa na despedida ao Club Internacional de Foot-ball.
