LISBOA — O tão aguardado encontro entre João Sousa (285.º e ex-28.º ATP) e Pedro Sousa (493.º e ex-99.º) desde o dia em que o sorteio colocou os dois amigos em rota de colisão no Del Monte Lisboa Belém Open aconteceu esta quinta-feira em pleno Estádio CIF e deu por terminada a carreira do lisboeta, que aos 35 anos e a jogar em casa fechou o capítulo que o tornou num dos melhores da história do ténis português.
Tal como há cinco anos, no Millennium Estoril Open, a vitória voltou a sorrir ao vimaranense, mas desta vez com os parciais de 6-2 e 6-3 a darem-lhe o apuramento para os quartos de final do Challenger do Club Internacional de Foot-Ball, em Lisboa.
Com o papel de vilão perante uma bancada totalmente cheia que de forma inédita não o teve como favorito, João Sousa foi peremtório a demonstrar que tinha o foco no bilhete para os quartos de final. Duas quebras de serviço nas primeiras oportunidades impulsionaram-no no marcador e o vimaranense transportou o ascendente para o segundo capítulo do frente a frente, marcado por trocas de bolas curtas, uma exibição mais apagada de Pedro Sousa — esta quinta-feira visivelmente mais sensível do ponto de vista emocional — e apenas 64 minutos de discussão.
Finalista do Porto Open há dois meses e derrotado na primeira ronda do Braga Open na última semana, João Sousa apurou-se pela quarta vez em 2023 para os quartos de final de um torneio (a primeira foi no ATP 250 de Córdoba, as restantes no circuito secundário) e agendou encontro com Albert Ramos (93.º).
O espanhol, ex-top 20 e cabeça de cartaz deste torneio, acabou com a campanha de Gastão Elias (366.º) ao vencer o português em dois sets num encontro que até terminou com menos pontos ganhos.
O último ponto da carreira de Pedro Sousa: