BRAGA — João Domingues foi eliminado na primeira ronda do quadro principal do Braga Open, mas ao longo dos últimos três dias disputou três encontros no Clube de Ténis de Braga e a comparação com os desafios anteriores fê-lo abordar com otimismo e confiança as semanas que se seguem — e às quais voltou a apontar o objetivo de passar o máximo de tempo possível no court para preparar 2024.
“Obviamente que estou triste por ainda não estar com os índices físicos que me permitem conseguir ter bons resultados, mas foi uma semana positiva. Fiz três encontros, mas falta-me ritmo e encontros nas pernas. Desta vez não foi por motivo físico de lesão, mas sim por [falta de] carga, pois preciso de voltar a habituar-me a fazer muitos jogos”, afirmou depois de perder com Gerard Campana Lee num encontro em que admitiu não ter tido argumentos para vencer.
“Não joguei aquilo que precisava de jogar para ganhar hoje. Enfrentei um jogador bastante intenso, que jogou muito bem, e eu não estive fresco nem mental, nem fisicamente e isso pesou. Estava bastante moído dos dois encontros anteriores e sabia que hoje ia ser muito intenso porque ele é um excelente jogador, então precisava de estar muito mais reativo e explisivo, até porque o campo está mais lento. Tinha de ir buscar mais força às pernas e hoje não consegui, mas ele teve todo o mérito dentro deste panorama porque jogou a um bom nível e eu não tive hipóteses”, detalhou.
Concluída a primeira de duas participações consecutivas em torneios Challenger em Portugal (a próxima será no CIF, já dentro de poucos dias), João Domingues disse até já a Braga — um palco de boas memórias, onde conquistou o troféu em 2019 — motivado e confiante: “Tenho nível e se estiver bem fisicamente sei que consigo jogar com qualquer um e ter as minhas hipóeses para ganhar. Continuo a acreditar muito em mim e sinto que nos últimos tempos até ganhei coisas que antes não tinha, por isso quando tiver confiança e mais encontros nas pernas vou ser ainda mais perigoso.”