A espera foi longa para a Equipa Mundo quebrar o jejum e conquistar o primeiro título na Laver Cup, mas um ano depois da proeza em Londres o sonho de revalidação do estatuto de campeões está mais próximo do que nunca de se concretizar. Depois de um primeiro dia em pleno para os anfitriões desta edição, foi uma segunda jornada quase perfeita que os catapultou para uma liderança bem destacada.
O primeiro a ser chamado por John McEnroe foi o norte-americano Taylor Fritz, presença assídua nos anteriores certames e que desta feita não perdeu tempo para ditar a quinta vitória consecutiva dos do Mundo. Ainda precisou de se desamarrar de Andrey Rublev (6.º) numa fase final mais incerta, mas ao cabo de uma hora e meia consumou a vitória em 6-2 e 7-6 (3), após até ter precisado de salvar um set point.
Determinado a extinguir o estado de graça do conjunto adversário e com único foco centrado na atenuação do fosso, Casper Ruud (9.º) lembrou que a Equipa Europa ainda tinha algo a dizer e encontrou o espaço necessário para reunir os primeiros pontos, ao suplantar Tommy Paul (13.º) por 7-6 (6) e 6-2.
A margem já não era tão grande e de forma a evitar sustos desnecessários Frances Tiafoe (11.º) incumbiu-se de relançar a Equipa Mundo no comando dos acontecimentos: assim, necessitou de apenas 74 minutos para afastar as pretensões de Hubert Hurkacz (16.º) ao cerrar o punho com o reestudado de 7-5 e 6-3.
Já pela noite dentro, foi uma vez mais nos pares que os do Resto do Mundo voltaram a fazer a diferença: Felix Auger-Aliassime e Ben Shelton reuniram os ingredientes basilares para se distanciarem de Hubert Hurkacz e Gael Monfils e a vitória consolidada por 7-5 e 6-4 colocou-os às portas da conquista do segundo título da Laver Cup — para isso, basta vencerem um dos quatro encontros agendados para este domingo decisivo.
