Maria Sakkari repete final em Guadalajara e enfrenta surpresa da semana

Um ano sepois, a grega Maria Sakkari voltou a apurar-se para a final do WTA 1000 de Guadalajara, no México, e marcou encontro com a grande surpresa da semana, a norte-americana, Caroline Dolehide que surpreendeu uma compatriota para assegurar a primeira final da carreira no circuito principal.

Segunda cabeça de série, Sakkari aplicou um corretivo à francesa Caroline Garcia: 6-3 e 6-0 foram os parciais que permitiram à tenista de Atenas voltar a uma grande final e recolocar-se a um passo de erguer o troféu mais importante da carreira.

A número nove mundial cometeu apenas sete erros não forçados ao longo de uma exibição praticamente perfeita, que sufucou Garcia desde o início.

Em contrapartida, a tenista francesa esteve longe do seu melhor e sofreu a terceira vitória em três encontros frente a adversárias do top 10 numa época que tem sido para esquecer e que piorará quando perder os 1.500 pontos relativos ao título de 2022 no WTA Finals, onde não poderá estar.

Maria Sakkari será a grande favorita na final de domingo, em que tentará conquistar o título mais importante de um palmarés… curto: o único título da grega data de 2019, no WTA 250 de Rabat, aos quais se seguiram sete (!) finais perdidas, entre as quais as dos WTA 1000 de Indian Wells e Guadalajara há um ano. Já esta época foi finalista em Washinton, onde Coco Gauff iniciou um verão verdadeiramente inesquecível nos EUA.

Do outro lado da rede estará uma jogadora que só este domingo conhecerá a sensação de disputar uma final na “primeira divisão” do circuito feminino. Aos 25 anos, Caroline Dolehide disputou pela primeira vez uma meia-final e impressionou ao superar a compatriota Sofia Kenin (campeã do Australian Open em 2020 e em muito boa forma nas últimas semanas) graças aos parciais de 7-5 e 6-3. Fora do top 100 mundial (ocupa o 111.º posto).

A tenista do Illinois tornou-se apenas na segunda jogadora fora das 100 primeiras do ranking a chegar a uma final WTA 1000 desde que o formato foi introduzido em 2009, seguindo os passos de Svetlana Kuznetsova (153.ª classificada aquando da chegada à final de Cincinnati em 2019).

Dolehide foi 99.ª do ranking em maio e conta com oito títulos no currículo — todos no circuito ITF e quatro deles em provas de 60.000 dólares, incluindo o mais recente já em maio deste ano.

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