Desde os oitavos de final do US Open que Aryna Sabalenka já tinha a confirmação de que, independentemente daquilo que viesse a acontecer daí para a frente, seria a nova número um do ranking mundial feminino. Esta segunda-feira, dois dias depois de ter saído de Flushing Meadows com a bandeja de finalista vencida numa final perdida para Coco Gauff, a bielorrussa materializou a ascensão e sucedeu a Iga Swiatek enquanto nova líder da hierarquia WTA.
Aos 25 anos e depois de 31 semanas passadas na segunda posição da tabela classificativa, Sabalenka alcança de forma inédita o topo do ranking e torna-se a segunda jogadora da Bielorrússia a fazê-lo, mais de 11 anos após a compatriota Victoria Azarenka ter passado pelo trono por dois períodos distintos de 19 e 32 semanas, entre 2011 e 2012.
Riscada a meta de se tornar melhor posicionada do mundo, Aryna Sabalenka sobe à liderança numa temporada onde em janeiro se estreou a conquistar torneios do Grand Slam, no Australian Open. Agora, depois de ter ficado próxima de um segundo título desta magnitude, ultrapassa Iga Swiatek e estabelece um fosso de quase 1100 pontos.
Quem também deixa Flushing Meadows com duplo motivo para se orgulhar é Coco Gauff, que com 19 anos abriu a contagem de títulos Major e com a quinzena cintilante tornou-se a nova número um dos Estados Unidos, ao fixar-se daqui em diante na terceira posição. Ainda no top 10, também a quarto-finalista Karolina Muchova e a semifinalista Marketa Vondrousova estabeleceram novos máximos, ao subirem ao sexto e oitavo posto, respetivamente.
