Carlos Alcaraz prolongou este sábado o percurso de defesa do título de campeão do US Open conquistado há um ano e garantiu o regresso aos oitavos de final ao desenvencilhar-se de Daniel Evans por 6-2, 6-3, 4-6 e 6-3. Menos longe de uma sonhada decisão com Novak Djokovic, o ainda número um mundial admitiu em conferência de imprensa que não teve dúvidas de que o sérvio fosse inverter o cenário no seu compromisso quando a situação se parecia complicar.
“Vi um bocado do encontro, os dois primeiros parciais, porque depois disso tive de ir dormir. Mas quando me deitei, sabia que Novak ia dar a volta. É impressionante ver como aos 36 anos continua a conseguir estas coisas, é como se tivesse 20 anos. Há que dar muito crédito a isso e é por esse motivo que o admiro tanto e é um dos maiores da história”, expressou o jovem prodígio de 20 anos, em alusão à vitória tremida de Djokovic na passada sexta-feira.
Depois de ter adicionado mais algumas pancadas drop shot para a contagem, Alcaraz frisou que procura o meio-termo entre uma postura norteada e outra mais lúdica: “O meu objetivo quando entro em court é sempre ganhar o encontro, mas também tento desfrutar ao procurar novas pancadas e fazer coisas que o público possa gostar. É preciso encontrar uma balança, porque posso fazer pancadas espetaculares mas também não posso perder o foco.”
Sem tempo para descansar e já focado no próximo embate agendado com o italiano Matteo Arnaldi, o jogador da Andaluzia confessou: “Não acompanhei da melhor maneira os encontros dele, mas lembro-me de o ter visto no Challenger de Murcia há uns tempos. Mas se está na quarta ronda é porque tem andado a jogar bem, se ganhou a Norrie merece estar aqui. Sei que vai ser complicado e que me vai exigir o máximo para poder ganhar.”