Nem em março, nem em agosto: as duas passagens de Stefanos Tsitsipas pela América do Norte foram para esquecer e o grego despediu-se do continente com mais uma derrota precoce no US Open, desta vez na segunda ronda.
Atualmente no sétimo lugar do ranking fruto de uma temporada de altos e baixos, o tenista de Atenas serviu para a vitória na quarta partida, mas deixou escapar a vitória que lhe permitiria igualar a melhor campanha da carreira na Big Apple e perdeu por 7-5, 6-7(2), 6-7(5), 7-6(6) e 6-3 para o suíço Dominic Stricker — que para chegar pela primeira vez ao quadro principal passou pelo qualifying.
Esta foi a sexta participação de Tsitsipas no quadro principal do US Open e a sexta vez em que caiu na primeira semana: segunda ronda em 2018, primeira ronda em 2019, terceira ronda em 2020 e 2021, primeira ronda em 2022 e segunda ronda em 2023.
Para além do péssimo registo no derradeiro Major do calendário, de longe aquele em que apresenta piores registos (até na relva de Wimbledon já teve mais sucesso), o jogador helénico também protagonizou, este ano, duas passagens para esquecer pelo território norte-americano.
Primeiro ao celebrar apenas uma vitória entre os ATP Masters 1000 de Indian Wells e de Miami, dos quais saiu com 100 pontos em 2.000 possíveis, agora ao vencer somente dois encontros entre os ATP Masters 1000 de Toronto (Canadá), Cincinnati (EUA) e o US Open, dos quais se despediu com meros 135 pontos em 4.000 possíveis.
A salientar houve apenas a campanha que culminou no primeiro e único título do ano, no bem menos significativo ATP 250 de Los Cabos, no México, no início do mês.
Na pior classificação dos últimos quatro anos, Stefanos Tsitsipas não perdeu pontos (porque a campanha de 2022 foi ainda mais curta) e no pior dos cenários só poderá ser ultrapassado pelos cinco rivais que fecham o top 10, tendo cerca de 1.000 pontos a defender até ao final da época.
Quanto a Dominic Stricker, embalado pelas cinco vitórias que já soma nos courts de Flushing Meadows, terá de aguardar pelo encontro entre o francês Benjamin Bonzi e o norte-americano Christopher Eubanks — uma das grandes figuras de Wimbledon — para conhecer o adversário da terceira ronda.