Gael Monfils é um dos maiores showmans do circuito masculino e voltou a comprová-lo na madrugada desta quarta-feira, quando aproveitou a oportunidade para voltar a demonstrar todo o seu talento a caminho da vitória no encontro com que deu início à 15.ª participação no US Open.
Aos 36 anos, o tenista francês superou o japonês Taro Daniel por 4-6, 6-4, 6-2 e 7-6(4) em 3h15 e aconteceu pouco depois de a sua mulher, Elina Svitolina, também ter seguido em frente.
Frente a frente com um adversário que apesar de estar no 95.º lugar do ranking alcançou resultados relevantes em piso rápido esta época (quartos de final no ATP 500 de Acapulco e quarta ronda nos ATP Masters 1000 de Indian Wells e Miami) e que chegou rodado pelas três vitórias no qualifying, Monfils sentiu dificuldades no primeiro set.
O veterano gaulês cometeu 13 erros não forçados num parcial decidido por uma única quebra de serviço e só conseguiu celebrar o primeiro break do encontro no último jogo da segunda partida, o timing ideal para levar a melhor num jogo de serviço de Daniel. A partir daí, entrou no encontro, “soltou o braço” e começou a dar o espetáculo que o caracteriza, com destaque para os 23 ases que facilitaram a tarefa e o ténis do costume: amorties improvisados, direitas em suspensão e várias interações que fizeram as delícias do público.
Desta forma, Gael Monfils, que não é cabeça de série na Big Apple, apurou-se para a segunda ronda e juntou-se ao russo Andrey Rublev, oitavo favorito.
Será o terceiro duelo entre ambos, com os dois a dividirem vitórias nos anteriores (Monfils ganhou na final de Doha em 2018 e Rublev na quarta ronda de Cincinnati em 2021).
