Novak Djokovic assegurou o regresso ao topo do ranking mundial após o US Open ao regressar ao torneio do Grand Slam norte-americano com uma vitória muito autoritária sobre o francês Alexandre Muller.
De regresso após um ano de ausência forçada por não cumprir os requisitos de vacinação contra a covid-19 (entretanto levantados), o tenista sérvio só precisava de ultrapassar o primeiro desafio para garantir a subida ao topo da hierarquia no final da prova, independentemente do que o campeão Carlos Alcaraz — que tem 2.000 pontos a defender — fizesse. E assim foi: 6-0, 6-2 e 6-3 foram os parciais de um triunfo que só demorou 96 minutos a cozinhar.
O duelo arrancou já depois das 23 horas locais, isto porque Coco Gauff precisou de três partidas para superar Laura Siegemund e o US Open manteve nos planos uma chomenagem a Billie Jean King no ano em que a norte-americana dá cara ao cartaz do torneio e se celebra o 50.º aniversário da igualdade de prize-money para homens e mulheres na prova, a primeira na história do desporto a fazê-lo.
Mas uma vez em ação, Djokovic assegurou-se de que a missão seria curta: na presença de Barack Obama e Michelle Obama, o tenista de Belgrado comandou do início ao fim e com a ajuda de 32 winners e 20 subidas à rede bem-sucedidas (entre um total de 23) nunca deu hipóteses ao francês, cedendo apenas cinco pontos no primeiro serviço ao longo de todo o duelo.
Com o regresso ao primeiro lugar do ranking já assegurado, o recém-campeão do ATP Masters 1000 de Cincinnati passou a ter os olhos no maior objetivo da quinzena, o quarto título da carreira em Flushing Meadows.
O próximo adversário de Novak Djokovic será o espanhol Bernabe Zapata Miralles (76.º), que “despachou” o campeão universitário norte-americano, Ethan Quinn, por 6-4, 6-4 e 6-3.