Ons Jabeur arranjou forma de sobreviver a um dia difícil e apurou-se para a segunda ronda do US Open, mas a forma apresentada esta terça-feira em Nova Iorque deixou dúvidas sobre a campanha em que tenta defender os 1.300 pontos relativos à final alcançada há um ano.
Depois de ser novamente finalista em Wimbledon, a tunisina regressou à ação nos torneios do Grand Slam com uma vitória por 7-5 e 7-6(4) sobre a colombiana Camila Osorio naquele que foi apenas o terceiro encontro completo nas últimas seis semanas e no qual se apresentou em claras dificuldades físicas.
A quinta classificada na hierarquia mundial debruçou-se em várias ocasiões, aparentou estar a sofrer de falta de ar e pediu mesmo a entrada em campo do médico, que chegou a medir-lhe a tensão antes de regressar à ação para capitalizar uma vitória em duas partidas.
Em claras dificuldades, Jabeur esteve, ainda assim, sempre no comando da primeira partida, que chegou a liderar por 5-1 (mas depois perdeu três jogos consecutivos).
Na segunda, o panorama foi diferente e a reação de Osorio obrigou-a a recuperar de um break de desvantagem para resolver o assunto no tie-break, fundamental para evitar uma quebra física ainda maior e prolongar a campanha num palco especial.
No final, Jabeur não escondeu os problemas que sentiu e admitiu mesmo ter-se tratado de “um encontro muito difícil” perante uma adversária “incrível” à qual pediu desculpa pela decisão de chamar o médico, pois não era o seu objetivo quebrar o ritmo de jogo.
“Ela reagiu muito bem e no final deu-me os parabéns”, explicou na entrevista final.
Apurada para a segunda ronda, Ons Jabeur terá cerca de 48 horas para tentar melhorar a tempo do encontro com Linda Noskova. A checa, número 41 mundial, não perdeu tempo e despachou a norte-americana Madison Brengle (103.ª) em 53 minutos, com os parciais 6-2 e 6-1.