O austríaco Dominic Thiem assinou, na tarde desta segunda-feira, a primeira vitória dos últimos 928 dias em torneios do Grand Slam ao eliminar um dos cabeças de série rumo à segunda ronda do US Open, onde há exatamente três anos conquistou o maior título da carreira.
De regresso a um palco de muito boas memórias, o ex-número três mundial (atualmente no 81.º lugar) superou o cazaque Alexander Bublik (25.º cabeça de série) por 6-3, 6-2 e 6-4 num encontro praticamente perfeito no Grandstand, onde cedeu às emoções na hora de celebrar a vitória.
“É a minha primeira vitória num torneio do Grand Slam desde… Demorei tempo a recuperar a forma e a confiança depois da lesão no pulso. Estive ausente durante 10 meses e durante esse período todos os jogadores melhoraram. Significa muito para mim celebrar a minha primeira vitória em torneios do Grand Slam desde a lesão aqui no US Open”, admitiu, emocionado, na entrevista para o público, recordando que não ganhava a este nível desde fevereiro de 2021 no Australian Open.
Tendo pela frente um dos adversários mais imprevisíveis do circuito, Thiem nunca perdeu o foco. O austríaco (que chegou a figurar no 352.º lugar do ranking em junho de 2022 depois de ter feito parte do top 10 durante cinco épocas consecutivas) contou com a ajuda do cazaque para ser feliz, dado que do outro lado da rede chegaram 17 duplas faltas — quatro delas consecutivas — entre um total de 44 erros não forçados que o ajudaram a avançar para a segunda ronda.
Campeão em 2020 com uma vitória sobre o seu bom amigo Alexander Zverev na final, Dominic Thiem terá como adversário na segunda eliminatória o norte-americano Ben Shelton, que recuperou da desvantagem de um set frente ao argentino Pedro Cachin para assinar a primeira vitória da carreira (1-6, 6-3, 6-2 e 6-4) no “seu” torneio do Grand Slam.
