O sérvio Novak Djokovic só precisou de 62 minutos para afastar com autoridade o norte-americano Taylor Fritz e garantir um lugar nas meias-finais do ATP Masters 1000 de Cincinnati, nos EUA. Com este resultado, manteve-se na luta pelo topo do ranking a tempo do US Open (precisa de vencer o torneio e esperar que Carlos Alcaraz caia na próxima fase) e apurou-se para o ATP Finals.
Cerca de 24 horas após rubricar a 19.ª vitória consecutiva sobre Gael Monfils, o tenista de Belgrado acrescentou mais um capítulo ao igualmente desequilibrado frente a frente com o norte-americano ao vencer Fritz pela sétima vez. 6-0 e 6-4 foram os parciais de uma vitória que teve como único percalço o break sofrido logo no arranque do segundo set e que Djokovic não demorou a desfazer.
A disputar um torneio nos Estados Unidos da América pela primeira vez desde 2021, Novak Djokovic está à procura do terceiro título em Cincinnati, onde em 2018 se tornou no primeiro jogador da história a completar o Career Golden Masters (isto é, vencer todos os ATP Masters 1000 pelo menos uma vez). Dois anos depois, duplicou o feito ao vencer todos pelo menos duas vezes.
A meia-final no Ohio será a 75.ª da carreira para o sérvio a este nível, ficando ele a apenas uma de igualar o recorde de Rafael Nadal. No que diz respeito a títulos, esse feito já lhe pertence e de Cincinnati tentará sair com o 39.º, sendo que para chegar à final e ganhar direito a discutir a taça terá de superar Alexander Zverev.
O alemão continua em trajetória ascendente e também não perdeu tempo na última madrugada: venceu Adrian Mannarino por 6-2 e 6-3 em apenas 1h13.