PORTO — Chegado ao Complexo Desportivo do Monte Aventino “sem expetativas”, João Sousa já está na final do Porto Open. A disputar o primeiro torneio dos últimos dois meses, o melhor tenista português da história celebrou a quarta vitória da semana graças aos parciais de 7-6(4) e 6-0 contra o francês Jules Marie, um estreante em encontros de tamanha importância no ATP Challenger Tour.
Num court central a rebentar pelas costuras – a cada dia que passa mais pessoas vêm apoiar o vimaranense -, João Sousa voltou a mostrar total foco e compostura nos momentos de maior aperto.
Tal como na véspera, o atual 352.º ATP (ex-28.º) precisou de anular set points a 4-5 do primeiro set, neste caso três (dois deles com serviços não devolvidos), também os únicos breaks points que enfrentou em todo o duelo, para depois se impor num tie-break irrepreensível.
A partir desse momentos, Jules Marie – 297.º ATP e numa série de oito vitórias de empreitada neste palco, isto após ter conquistado o ITF de 25.000 dólares que terminou no passado domingo – deitou a toalha ao chão e nunca mais foi oposição para o jogador da casa (com muito mais armas ofensivas), para gáudio dos fervorosos adeptos nacionais.
Este domingo às 11 horas João Sousa vai em busca do quinto sucesso da semana, na primeira final de 2023 e primeira desde maio de 2022, frente ao italiano Luca Nardi (153.º), quarto cabeça de série da prova, naquele que será um primeiro duelo entre ambos.
Para João Sousa, a final do Porto Open será a 10.ª no ATP Challenger Tour e o desejo passará por erguer o sexto troféu, primeiro deste a conquista na cidade natal em 2013 que o catapultou para a ribalta. Em caso de triunfo, o tenista de 34 anos arrecada o quinto título mais importante da carreira, depois dos quatro sucessos no ATP Tour da sua recheada vitrine.