Porto Open continua a crescer e está pronto para a maior edição de sempre

PORTO – Esta segunda-feira António Paes de Faria e Gastão Elias passaram pelos estúdios da Sport TV do Porto para, na manhã informativa do canal, promoverem a 24.ª edição do Porto Open, a terceira e mais importante enquanto torneio do ATP Challenger Tour.

“É sempre importante acolher um grande evento como o Porto Open, com jogadores muito bem classificados na ATP e também com os melhores jogadores portugueses”, começou por enaltecer António Paes de Faria, diretor do torneio, que destacou também o facto da prova “receber os melhores tenistas nacionais excepto o Nuno Borges e que será uma competição que “vai trazer muito bom ténis à cidade do Porto”.

Quanto a Gastão Elias — vencedor do Porto Open em 2020, ainda na categoria ITF — abordou o regresso à competição após cerca de quatro meses devido a um problema na perna esquerda. “Sinto-me bastante bem, sem dores. Estou totalmente recuperado. Não iria a jogo se não sentisse poder fazer um bom resultado. Obviamente que provavelmente não irei estar com o melhor ritmo, mas o mais importante é a motivação. Estou pronto para o que aí vem esta semana”.

O que aí vem, para começar, é o primeiro cabeça de série do torneio, o francês Quentin Halys (73.º ATP). Um oponente que mete respeito, mas não tira o sono ao ex-57º do ranking masculino, atual 350.º.“Tive uma preparação muito extensa. Tive oportunidade de competir em interclubes na Alemanha nas últimas semanas para preparar este torneio. Mesmo aí senti nervosismo porque há muito tempo que não competia. Vai ser interessante ver como começo os jogos, de certeza que vou estar nevoso, mas já passei por este processo algumas vezes. Acredito que vai correr tudo bem”.

Ter Quentin Halys, bem como por exemplo Benjamin Bonzi (antigo 42.º) ou Pierre-Hugues Herbert (ex-36.º), a competir na prova exemplifica, para os convidados da televisão oficial do maior torneio do norte do país, a dimensão da competição. “Para as pessoas perceberem, ganhar o torneio é quase como fazer final no Millennium Estoril Open em termos de pontos. Ou seja, é um torneio bem grande”, disse o segundo melhor português de sempre da tabela ATP.

Um torneio grande que é o resultado de vários ingredientes. “Portugal tem organizado torneios maiores e com mais significado no ranking ATP e isso faz com que venham jogadores cada vez de mais alto nível. Hoje em dia temos várias provas em Portugal com muitos jogadores do top 100 e este é mais um. E o Porto tem vindo a crescer e estão a fazer um excelente trabalho nesta zona do país. Estão reunidas todas as condições para que se possa crescer mais e que no futuro haja jogadores ainda melhores no evento”, apontou Elias.

Um crescimento que tem vindo a ser sustentado também pela “geração de jogadores portugueses nas últimas duas décadas”, como enalteceu Paes de Faria. “O Porto Open é um torneio que quer que os portugueses brilhem. E o projeto da Associação de Ténis do Porto, em parceira com a Federação Portuguesa de Ténis, é de acompanhar a evolução do ténis nacional”.

Tanto António Paes de Faria como Gastão Elias apelaram à presença de público do Complexo Desportivo do Monte Aventino, numa prova na qual o lourinhanense é um dos cinco portugueses já confirmados no quadro principal (terá estreia esta terça-feira), aos quais se podem juntar mais nesta segunda-feira, oriundos da fase de qualificação.

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