A bielorrussa Aryna Sabalenka perdeu, pela segunda vez consecutiva, na meia-final de um torneio do Grand Slam depois de liderar por um set e um break, mas não baixou a cabeça e, apesar da desilusão, reiterou o maior objetivo para o que ainda resta de 2023: chegar ao topo do ranking e permanecer lá no final da temporada.
“Para mim trata-se mais de como acabo o ano do que se sou primeira, segunda e ando de trás para a frente durante a época. Por isso vou fazer tudo o que puder para terminar 2023 como número um mundial”, respondeu de forma peremtória a segunda classificada depois de ficar a apenas cinco pontos de destronar Iga Swiatek com o apuramento para a final em Wimbledon.
Sobre o encontro perdido para Ons Jabeur depois de liderar por 7-6(5), 5-3 e (40-30), Sabalenka reconheceu que “tive muitas oportunidades e não consegui aproveitá-las.”
“Acho que ela jogou um pouco melhor do que eu nesses momentos, mas por agora ainda é difícil de digerir. Acho que hoje não joguei o meu melhor ténis. Foi uma combinação de vários fatores: alguns nervos, alguma sorte para ela em alguns momentos e o facto de ela ter jogado um ténis inacreditável em determinados pontos. Acho que nos momentos importantes ela teve alguma sorte com as linhas e eu não estive ao meu melhor”, acrescentou a bielorrussa, que em Roland-Garros ainda ficou mais perto de alcançar a final pois teve match point na segunda partida contra Karolina Muchova.
Visivelmente desapontada com a derrota nas meias-finais, Aryna Sabalenka fez, ainda assim, um balanço positivo dos resultados obtidos este ano: “Não posso queixar-me de forma nenhuma. Ainda há muito em que posso trabalhar para melhorar, mas estou muito orgulhosa do que tenho feito e espero conseguir voltar ainda mais forte no próximo ano.”