Com troféu nas mãos e barreira quebrada, Henrique Rocha estipula: “A próxima meta é o top 400”

Com o troféu de campeão na bagagem depois de uma semana perfeita no ITF de 25.000 dólares de Mungia, em Espanha, Henrique Rocha reforçou o palmarés quatro meses depois de ter vivido em Vila Real de Santo António a conquista do primeiro torneio ITF da carreira. Em declarações ao Raquetc, o jovem jogador de 19 anos não escondeu o entusiasmo e estipulou novas metas para o futuro — agora que a estreia no top 500 já está confirmada.

Num balanço à campanha invicta no País Basco, o atleta do Centro de Alto Rendimento admitiu que foram os maiores obstáculos enfrentados que o levaram a auto-superar-se: “Foi uma semana muito positiva para mim, já tinha feito meias-finais na semana passada e sentia-me a jogar bem e com bom nível. Esta semana, tive rondas muito duras ao longo do torneio que me foram dando alguma rodagem na terra batida, vindo de piso rápido em Martos. Esse ritmo foi melhorando o meu nível ao longo da semana e criando muito boas sensações. Acabei sem dúvida a jogar muito bom ténis e estou muito contente por isso.”

Agora são dois os troféus de singulares na sua vitrine de conquistas e ainda que o sabor seja idêntico, Henrique Rocha sublinhou que desta feita o desgaste foi mais notório: “A sensação é muito parecida, mas este torneio foi muito diferente do de Vila Real de Santo António. Lá não cedi nenhum set durante o torneio inteiro, apesar de ter tido quase todos os jogos duros, e aqui tive três jogos em que fui a terceiro set, por isso foi sem dúvida uma grande superação para mim.”

Com a certeza de se tornar o 21.º jogador da história do ténis português a ingressar no lote dos 500 melhores do mundo, Henrique Rocha, que está virtualmente a cinco posições de ultrapassar o compatriota João Domingues já definiu um novo horizonte a perseguir esta temporada: “A próxima meta será entrar no top 400.”

Mas o título de singulares erguido este sábado não foi a sua única proeza da série de torneios em Espanha. Já na semana passada havia, em Martos, conquistado o título de campeão de pares ao lado do amigo Jaime Faria: “Conhecemo-nos cada vez melhor a cada encontro que passa, já tínhamos estado perto de ganhar no Jamor e noutras ocasiões. Sabíamos que isso iria acabar por acontecer. Fiquei muito contente por ter ganho o meu primeiro título de pares ao lado dele, porque é um grande amigo.”

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