Uma semana depois de ter erguido o troféu de campeão do Challenger 125 de Surbiton, Andy Murray repetiu a proeza em Nottingham e conquistou um segundo título consecutivo em torneios na relva natural — uma superfície na qual não triunfava desde a segunda e última quinzena dourada em Wimbledon, em julho de 2016.
Este domingo, o ex-número um mundial e atual 44.º classificado no ranking mundial confirmou esse estatuto ao vencer o jovem francês Arthur Cazaux (16 anos mais novo e número 181) em duas partidas, por 6-4 e 6-4, na grande final.
Na véspera, Murray colocou um ponto final na melhor campanha de sempre para o português Nuno Borges em torneios disputados em relva.
Os dois títulos em Surbiton e Nottingham traduzem-se em 10 vitórias consecutivas na relva para Murray, que antes de chegar à sua superfície de eleição teve uma passagem agridoce pela terra batida — venceu o Challenger 175 de Aix-en-Provence, mas desiludiu nos torneios de maior dimensão — e desistiu mesmo de participar em Roland-Garros para antecipar a preparação desta fase da época.
Graças a estas campanhas, o ex-número um mundial voltará a subir no ranking na segunda-feira, até ao 38.º lugar, voltando a ficar próximo de um lugar entre os 32 cabeças de série em Wimbledon.
Sem tempo a perder, Andy Murray entrará em ação no Queen’s Club já na terça-feira. Detentor de cinco títulos no ATP 500 do torneio inglês, terá como adversário na primeira ronda o australiano Alex de Minaur.