O torneio de Wimbledon anunciou, esta quarta-feira, um aumento do prize-money que fará com que os finalistas de singulares voltem a receber o valor de 2019, antes da pandemia interromper o mundo, e que dará aos tenistas derrotados nas primeiras rondas mais dinheiro do que nunca. Ao todo, o Grand Slam britânico distribuirá 52,31 milhões de euros em prémios monetários.
A maior fatia do bolo (37,63 milhões de euros) é destinada aos quadros principais de singulares masculinos e femininos, com destaque para os campeões: cada um levará para casa 2,35 milhões de libras, ou seja, 2,75 milhões de euros — exatamente o valor que constava nos cheques de 2019, isto é, a última edição de Wimbledon antes da pandemia de covid-19 (que levou o All England Club a cancelar a edição de 2020) e mais 17,5% do que foi entregue aos vencedores 2022.
Os finalistas receberão 1,37 milhões de euros, um valor igual ao de 2019 e 11,9% superior ao de 2022.
À semelhança do que vem sendo praticado pelos torneios do Grand Slam, o maior aumento no que diz respeito aos quadros principais prende-se com o valor atribuído aos jogadores que percam na primeira ronda: 64.370 euros, uma diferença de 10% em relação a 2022 — em que a prioridade foi dada precisamente a estas fases da prova — e de 22,2% em relação a 2019.
No que diz respeito à comparação entre 2019 e 2023, a maior diferença verifica-se no qualifying: aumentos de 82,1% para a primeira ronda (14.920 euros), 64,2% para a segunda (25.460 euros) e 60% para a terceira (42.130 euros).
Ronda | Prize-Money |
---|---|
Campeão | 2,75 milhões de € |
Finalista | 1,37 milhões de € |
Meias-finais | 702.200 € |
Quartos de final | 397.920 € |
Quarta ronda | 242.260 € |
Terceira ronda | 153.310 € |
Segunda ronda | 99.480 € |
Primeira ronda | 64.370 € |
3.ª ronda do qualifying | 42.130 € |
2.ª ronda do qualifying | 25.460 € |
1.ª ronda do qualifying | 14.920 € |