A mudança de reinado em Roland-Garros devolveu Novak Djokovic ao topo do ranking e atirou Rafael Nadal para fora do top 100 ATP pela primeira vez desde abril de 2003, há mais de 20 anos.
Graças à conquista do 23.º título da carreira em torneios do Grand Slam, Djokovic iniciou esta segunda-feira a 388.ª semana da carreira como número um mundial.
O sérvio já detinha o recorde absoluto ao ultrapassar recentemente a marca da alemã Steffi Graf (que passou 377 semanas na liderança da hierarquia feminina) e voltou a colocar-se em boa posição para se tornar no primeiro tenista da história a liderar uma lista de singulares por 400 semanas.
No top 10 verificaram-se mais três alterações: Carlos Alcaraz desceu da primeira para a segunda posição e Daniil Medvedev da segunda para a terceira, enquanto Karen Khachanov regressou aos 10 primeiros e aumentou para três (Andrey Rublev é o outro) o número de russos presentes neste grupo.
Em sentido oposto, Nadal já vinha a perder várias posições ao longo dos meses fruto da ausência prolongada — em março deixou o top 10 pela primeira vez em 18 anos — e ao falhar a defesa dos 2.000 pontos conquistados há um ano em Paris caiu 121 lugares e foi ‘atirado’ para o 136.º posto.
No que à comitiva portuguesa diz respeito, esta segunda-feira também foi dia de uma caída abrupta para João Sousa, que deixou o top 300 pela primeira vez desde agosto de 2010. Em sentido contrário, Nuno Borges, Frederico Silva e Gonçalo Oliveira registaram subidas, tal como Duarte Vale, Henrique Rocha, Jaime Faria, Daniel Rodrigues e Tiago Pereira — estes últimos celebrando mesmo novos máximos de carreira.
