Depois de ser mãe, Elina Svitolina não esperava regressar aos títulos tão cedo e muito menos aos quartos de final de um torneio do Grand Slam, mas em solo francês, que já se tornou na sua segunda casa, a ucraniana reencontrou-se com os resultados que fizeram dela uma das melhores jogadoras dos últimos anos e, depois de ter vencido o WTA 250 de Estrasburgo, igualou o número de vitórias em Paris para chegar à antepenúltima fase de Roland-Garros.
O mais recente desses triunfos foi alcançado este domingo no Court Suzanne-Lenglen, o segundo maior do Stade Roland-Garros e no qual milhares de franceses puxaram por ela como se uma jogadora ‘da casa’ se tratasse. Afinal, o casamento com o tão popular Gael Monfils tornou-a, de certa forma, francesa, e isso traduziu-se no apoio que sentiu a caminho do triunfo por 6-4 e 7-6(5) contra Daria Kasatkina, a nona cabeça de série que ainda não tinha cedido sets.
Atualmente no 192.º lugar do ranking WTA (no final de abril estava no 1088.º e há duas semanas no 508.º), a ucraniana residente no Mónaco já sabe que regressará ao top 100 depois de concluir a campanha em Paris.
Todos estes feitos superam “os melhores sonhos” que Svitolina tinha antes deste regresso ao mais alto nível, ela que muito recentemente até passou por Portugal, onde apesar do bom nível de que já deu indícios não conseguiu passar da primeira ronda no ITF de 80.000 dólares Oeiras Ladies Open.
Agora, de volta à melhor forma apenas oito meses depois de ter sido mãe, já igualou o melhor resultado da carreira em Roland-Garros (2015, 2017 e 2020).
Para ir um passo mais longe, a ucraniana terá de se bater com a bielorrussa Aryna Sabalenka, número dois mundial que este domingo venceu a primeira sessão noturna feminina da atual edição do torneio.
