Numa das trocas de camisola no anterior encontro com Marton Fucsovics, um adesivo que Novak Djokovic exibia no peito não escapou à curiosidade geral. Mais tarde, em conferência de imprensa após assegurar o apuramento para a terceira ronda de Roland-Garros, o número três mundial e duas vezes campeão da prova desvendou o segredo.
“Quando era criança gostava do Homem de Ferro e então tentei imitá-lo”, começou por brincar o jogador de Belgrado. “A minha equipa utiliza nanotecnologia para me ajudar a estar ao meu melhor dentro de court. É esse o maior segredo da minha carreira, sem isso não estaria aqui”, explicou aos jornalistas.
Trata-se, pois, de um dispositivo portátil de nanotecnologia da Taopatch, que permite melhorar a performance do atleta, através do equilíbrio e flexibilidade. O aparelho composto por nano-cristais transforma o calor do corpo humano em luz, que depois regressa pelo sistema nervoso. Também envia sinais terapêuticos que reduzem o stress e a ansiedade.
Se eu controlar o meu corpo com substâncias químicas, é dopping. Se for com sistemas mecânicos será o quê?
Doping do século 22, já tivemos um lance Armstrong. Só queremos tênis real como Federer, Nadal e outros.