PARIS — Um dia depois de ter celebrado a primeira vitória da carreira no quadro principal de Roland-Garros, Nuno Borges ficou esta segunda-feira a saber que terá como próximo adversário Diego Schwartzman.
Agendado para quarta-feira, em hora ainda a designar pela organização, esta será a segunda ocasião em que o português e o argentino cruzam caminhos.
Na anterior, já este ano, o desfecho foi significativamente importante para Borges, pois aconteceu na primeira ronda do Challenger 175 que o jogador da Maia conquistou em Phoenix, no estado norte-americano do Arizona, e que lhe permitiu tornar-se no primeiro tenista da história a vencer um Challenger tão importante (nunca tinham sido oferecidos tantos pontos ATP).
Agora em Paris, o reencontro poderá ser sinónimo de (mais) história para o maiato de 26 anos: se no domingo se tornou apenas no quinto português — quarto homem — a chegar à segunda ronda do quadro principal de singulares em Roland-Garros, na quarta-feira poderá ser o primeiro homem a inscrever o nome na terceira eliminatória.
Nas 126 edições anteriores de Roland-Garros, Michelle Larcher de Brito foi a única portuguesa a fazê-lo ao assinar uma campanha brilhante na edição de 2009, que começou no qualifying e só terminou no quadro principal. No torneio masculino nem João Sousa— o único dos quatro homens que passou da primeira ronda em mais do que uma ocasião (em 2013, 2015, 2016, 2017 e 2022) o alcançou, sendo este o único dos quatro ‘Major’ em que o vimaranense nunca esteve na terceira ronda.
Tal como Nuno Borges, também Diego Schwartzman precisou de cinco sets para superar o primeiro desafio. A atravessar uma maré de resultados negativos, o sul-americano chegou a Paris com cinco derrotas consecutivas e um total de 14 em 19 encontros realizados ao longo do ano, mas conseguiu dar a volta a uma desvantagem de dois sets a zero contra Bernabé Zapata Miralles (o 32.º cabeça de série (fruto do 38.º lugar no ranking) para triunfar por 1-6, 6-7-(5), 6-2, 6-0 e 6-3.
