Os planos apontavam 2022 como primeira participação da carreira em Roland-Garros, mas a desistência do parceiro despedaçou o sonho. De regresso a Paris, Francisco Cabral admitiu que se sente “mais entusiasmado do que nervoso” naquela que espera ser a campanha de estreia na variante de pares do Major parisiense, ao lado do brasileiro Rafael Matos.
“No ano passado estive presente, mas acabei por não jogar e isso dá-me mais vontade de estar e jogar aqui, porque sinto que é onde pertenço e são estes os torneios que quero jogar de uma forma constante. Tenho de estar preparado para dar o meu melhor e estou muito entusiasmado para completar a minha caderneta com os quatro torneios do Grand Slam”, começou por frisar o portuense em declarações à Lusa.
Já com um bom andamento no circuito principal, Francisco Cabral admite que as ambições para Roland-Garros são idênticas às de outros torneios: “Tenho tido a oportunidade de jogar vários torneios do ATP, portanto é mais um torneio. Claro que é um torneio muito importante do Grand Slam, mas não vejo o facto de nunca ter jogado como um peso extra, mas como um desafio, com muita ambição e entusiasmo para, quem sabe, fazermos um grande torneio.”
A poucos dias de fazer a terceira experiência da nova parceria com Rafael Matos, Cabral acredita que pode ser o início de grandes resultados lado a lado: “Somos muito amigos, conhecemo-nos bem, mas somos uma dupla recente e ainda estamos à procura de algumas rotinas e padrões. Gostamos de jogar juntos e ambos acreditamos que podemos fazer coisas muito boas no circuito de pares. Às vezes, é preciso dar tempo ao tempo, porque nem todos os resultados são imediatos.”
