O português João Sousa desceu, esta segunda-feira, 102 lugares na atualização do ranking ATP e saiu do top 200 pela primeira vez desde maio de 2011.
Um ano após ter alcançado a final do ATP 250 de Genebra (que quase venceu frente a Casper Ruud), o melhor jogador luso da história não conseguiu defender esses pontos e desceu da 156.ª para a 258.ª posição.
Para além de ser a primeira vez desde 1 de maio de 2011 que abandona o top 250, o ranking desta segunda-feira iguala aquele que João Sousa teve a 3 de abril desse mesmo ano, sendo necessário recuar a setembro de 2010 para encontrar um registo pior.
Inscrito no qualifying de Roland-Garros, no qual inicia a participação já esta segunda-feira, o pupilo de Frederico Marques já só defende pontos em quatro ocasiões ao longo de 2023: 45 precisamente no torneio do Grand Slam francês (equivalentes à segunda ronda), 20 de Kitzbuehl que ‘caem’ a 31 de julho, 45 do US Open a 11 de setembro e 10 de Viena a 30 de outubro.
As restantes semanas são sinónimo de caminho livre para pontuar, mas terá de o fazer no circuito Challenger — o mesmo onde, aliás, em 2021 disputou duas finais (Brest e Helsínquia) que no espaço de poucas semanas o tiraram de uma situação semelhante.
Entre a restante comitiva portuguesa, Nuno Borges subiu 12 lugares com a campanha no ATP Masters 1000 de Roma e chegou ao 76.º lugar, reforçando o estatuto de número um nacional.
Frederico Silva (225.º) passou a ser o segundo melhor tenista português da atualidade, apesar de ter perdido 10 lugares. Duarte Vale (481.º), Jaime Faria (519.º), Henrique Rocha (527.º) e Daniel Rodrigues (604.º) celebraram, todos, novos máximos das respetivas carreiras, bem como o jovem algarvio Tiago Pereira que ao subir 245 posições ficou mais próximo do que nunca dos 1000 primeiros (é o 1125.º).