Novak Djokovic derrotou Cameron Norrie e alcançou os quartos de final do ATP Masters 1000 de Roma pela 17.ª vez em 17 participações, mas o que mais deu que falar foi o verniz que estalou entre o sérvio e o britânico e que valeu mesmo críticas do ainda número um mundial no rescaldo em conferência de imprensa.
“Já revi as imagens do momento em que ele me acertou e é possível que ele não me tenha acertado de propósito, mas os jogadores têm visão periférica… A bola ia muito devagar e estava muito próxima da rede, eu virei-me porque para mim o ponto tinha terminado”, comentou Djokovic acerca do momento em que o britânico lhe acertou com uma bola.
A vitória tranquila de Djokovic foi assinada com os parciais de 6-3 e 6-4 ao cabo de 90 minutos em que o jogador de Belgrado só cedeu o serviço numa ocasião, mas foram vários os comportamentos de Norrie que não agradaram ao sérvio e por isso foi essa a questão central no momento de análise.
“O ténis não é um desporto justo. Ele tem o direito de me acertar, de pedir um medical time out antes de eu servir para ganhar e de gritar come on na minha cara depois de quase todos os pontos desde o primeiro minutos, mas no balneário todos sabemos que este tipo de comportamentos revelam falta de fair-play. Damo-nos muito bem fora do court e treinamos muitas vezes juntos, portanto não entendo as atitudes dele dentro do campo”, acrescentou Djokovic.
17 vezes quartofinalista, 13 vezes semifinalista, 12 vezes finalista e seis vezes campeão em Roma, Djokovic persegue um sétimo título na cidade eterna e terá como próximo adversário Holger Rune.
O dinamarquês, número sete mundial e sétimo cabeça de série, passou pelo australiano Alexei Popyrin com os parciais de 6-4, 5-7 e 6-4 para celebrar a terceira vitória da semana.