Nuno Borges e João Sousa foram os dois portugueses com acesso direto ao quadro principal do Challenger de Aix-en-Provence (uma das raras provas de categoria) e ficaram a conhecer os respetivos trilhos a escrever num dos palcos mais poderosos do circuito secundário. Frederico Silva e Francisco Cabral são as outras figuras nacionais e atuam na fase de qualificação e no quadro de pares, respetivamente.
De regresso ao ATP Challenger Tour depois do desaire na estreia no Masters 1000 de Madrid, Nuno Borges ainda não conhece o seu primeiro adversário, isto porque espera na estreia por um nome oriundo da fase de qualificação. Mas se a concorrência inaugural é ainda uma incógnita, o maiato já sabe que no passo seguinte poderá desafiar o norte-americano Brandon Nakashima (44.º), segundo cabeça de série que ficou isento da primeira ronda.
Quanto a João Sousa, o primeiro alvo já está definido: o vimaranense de 34 anos – que ‘escapou’ ao qualifying através do estatuto de alternate – vai partilhar o court com Luca van Assche (86.º), uma das principais figuras da nova fornada do ténis gaulês e que vive o melhor momento da ainda curta carreira. Caso contrarie as probabilidades frente ao anfitrião de apenas 18 anos, o português vai voltar a encontrar outro gaulês: Adrian Mannarino (46.º), terceiro maior cotado da semana.
A iniciar a campanha na fase prévia surge Frederico Silva (223.º), que defende a condição de quarto pré-designado no primeiro compromisso com o neerlandês Robin Haase (280.º), ex-33.º ATP. O sonho de apuramento pode concretizar-se logo na janela seguinte, frente a Benjamin Lock (177.º) ou Lorenzo Giustino (229.º).
O emparelhamento da competição de pares ainda não é conhecido, mas a representação lusa faz-se representar pelo regresso da parceria entre Nuno Borges e Francisco Cabral, que se voltam a unir depois de terem encerrado nas meias-finais do Millennium Estoril Open as aspirações de revalidação do título.
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