OEIRAS — Pedro Sousa optou pela percaução e não o quis admitir em plena campanha, mas o nível apresentado fazia-o (e a todos) sonhar com o troféu de campeão do Oeiras Open 125. Só que a jornada dupla deste sábado terminou com as aspirações do português de 34 anos, que ainda assim fez um balanço positivo daquele que foi um dos últimos torneios da carreira.
“Foi uma boa semana, joguei bem. Estou contente por ter chegado às meias-finais de um torneio desta dimensão e acredito que as pessoas também tenham gostado porque foram bons dias de ténis. Só tenho pena de não ter estado tão fresco para jogar nas melhores condições hoje à tarde”, afirmou depois da derrota por 6-2 e 6-4 para Juan Manuel Cerúndolo no segundo encontro do dia (venceu o primeiro por 7-5, 3-6 e 6-3 contra Steven Diez).
Acerca do encontro com o argentino de 21 anos, Pedro Sousa desabafou: “Foi um mau dia para enfrentar um jogador como ele, que passa todas as bolas e mais alguma de todas as formas: altas, baixas, cortadas… Precisava de estar muito fresco para conseguir dar luta, mas infelizmente não estava e não tive grandes hipóteses.”
“O encontro anterior durou mais de duas horas, o que no meu caso já deve significar um lugar no top 5 dos meus encontros mais longos”, acrescentou, com a habitual descontração e boa disposição, sobre os efeitos da vitória contra Diez algumas horas antes. “Ter de jogar outra vez no mesmo dia ia ser sempre complicado e não me soltei muito. Quando o fiz estava todo roto na mesma, por isso não fez uma grande diferença.”
Inscrito (mas apenas como alternate) em vários torneios Challenger nas próximas semanas, Pedro Sousa só deverá voltar a atuar no Oeiras Open 4 — que está agendado para a semana de 14 a 20 de maio e foi apontado pelo próprio como “o último torneio” da carreira.
