OEIRAS — Jaime Faria (598.º classificado no ranking ATP) assinou a primeira vitória de um tenista português na super-semana de ténis que começou este domingo no Complexo de Ténis do Jamor, em Oeiras, e analisou com natural satisfação aquela que foi a terceira — e melhor — vitória da carreira em torneios do ATP Challenger Tour, primeira na categoria 125.
“Foi um encontro muito positivo. Era o resultado que queria e foi a primeira vez que venci naquele campo [o histórico Court Central]. Foi um encontro bem conseguido em que consegui estar certinho do início ao fim”, começou por dizer antes de destacar a importância de “um plano bem estudado” para superar um adversário que bem conhece — o alemão Sebastian Fanselow, que vive há vários anos em Portugal e por isso surge por várias vezes do outro lado da rede, sobretudo em sessões de treino.
Derrotado por este adversário na primeira ronda do Braga Open 2021, que assinalou a sua estreia em torneios Challenger, Jaime Faria explicou que os dois frente-a-frente aconteceram em contextos muito diferentes: “Naquela altura estava à procura de referências e de experiência, mas hoje já fui para o campo para ganhar e somar pontos.”
Sobre a performance, destacou ainda a eficácia de uma pancada de serviço que só tremeu “no momento em que tive a possibilidade de fechar o encontro”, mas sem influência no desfecho.
Depois, abriu o jogo e respondeu a questões diversas. Sobre o sucesso do colega de treinos Henrique Rocha, afirmou que “ele ao ganhar só me deixa feliz, [pois] é aos 500 e tal que tenho à minha frente que tenho de ganhar.”
Já sobre os dias de treino que viveu no Millennium Estoril Open, reconheceu que ainda se trata de “um nível acima” e apontou a outros voos num futuro próximo: “Apesar de ainda ter de melhorar muito sinto que não estou assim tão longe [desse nível] e é lá que quero jogar. Espero que seja já para o ano no Millennium Estoril Open, mas quero chegar ao ponto de jogar torneios ATP regularmente.”