Foi no início do mês de março que Gonçalo Oliveira (378.º) pôs termo a um jejum de cinco anos com a conquista de dois títulos na série de torneios do Algarve e esta sexta-feira voltou a carimbar o passaporte para uma nova final. O português deu continuidade a um percurso muito autoritário em Santa Margherita di Pula e já só uma barreira o separa do décimo título ITF da carreira.
O portuense de 28 anos voltou a ditar o fim de linha de um jogador da casa – depois de já ter deixado outros dois para trás – e foi numa partida quase perfeita que resolveu em menos de hora e meia as contas com o anfitrião Giorgio Tabacco, através dos demolidores 6-0 e 6-1.
Se no primeiro parcial 100% de eficácia nas três oportunidades de break aliaram-se a igual sucesso nos seus jogos de serviço, Oliveira prolongou caminho idêntico no segundo set e manteve a postura hegemónica. Uma quebra de serviço sofrida pelo meio ainda atrasou o português, mas o sucesso incontestável voltou a estar bem patente e Tabacco não conseguiu vencer nenhum dos seus jogos.
Gonçalo Oliveira, que na semana transata havia sido travado no embate das meias-finais naquele mesmo palco, já tem adversário definido para o derradeiro teste da semana em Itália: vai voltar a desafiar o quinto favorito Daniel Michalski (325.º), precisamente o polaco que lhe barrou da final há sete dias. Caso consiga a desforra, o jogador luso vai adicionar o terceiro título ITF da temporada e décimo do cômputo geral na variante de singulares.