ESTORIL — Nuno Borges e Francisco Cabral iniciaram na tarde desta quarta-feira a caminhada de defesa do título de pares conquistado no Millennium Estoril Open há menos de um ano. O duo português vincou que as sensações não foram as mesmas da edição passada, mas mostrou-se satisfeito pelo arranque conseguido em dois parciais.
“Estamos muito contentes por começar mais uma edição do Millennium Estoril Open com uma vitória. Não foi um jogo fácil, as condições este ano estão um bocadinho diferentes do ano passado e está tudo muito rápido. Fizemos um bom jogo e estamos confiantes para o que se segue”, começou por destacar Francisco Cabral em conferência de imprensa.
O número um nacional da variante de pares já conhece os próximos adversários, Robin Haase e Philipp Oswald, diante dos quais conquistou o título em Gstaad: “Conheço-os melhor do que o Nuno, são dois jogadores de pares que vão ser perigosos. Servem bem e gostam de responder com força, é propícios a pontos muito curtos e temos de estar a 200% para termos as nossas hipóteses.”
Nuno Borges ressaltou que o estatuto alcançado há um ano pode não jogar a seu favor, mas pretende deixar isso para segundo plano: “Pode trazer pressão acrescida, porque as pessoas podem estar à espera que ganhemos outra vez e nós mesmos temos algum sentido de obrigação. Mas tentamos contrariar isso e não quer dizer que ganhemos de novo, é um novo desafio em vez de voltar a tentar ganhar um mesmo torneio.”
E o melhor cotado português de singulares deixou já indicações para o futuro, explicando que não pretende continuar a parceria com o amigo para dar primazia à subida no ranking: “Para mim vai ser uma gestão de carga, porque a este nível não vou conseguir jogar sempre singulares e pares durante um ano inteiro. Tenho ambição de continuar a subir e foco-me mais nos singulares, e isso implica que o Francisco tenha de encontrar outros parceiros. Neste torneio já tínhamos combinado jogar, mas pode surgir uma ou outra oportunidade.”
