ESTORIL — A fase menos positiva de Diego Schwartzman (36.º) somou esta segunda-feira mais um capítulo e a primeira passagem pelo Millennium Estoril Open não foi além da estreia. ‘El Peque’ teve oportunidades para discutir outro desfecho com Marco Cecchinato (96.º) e até dispôs de um set point, mas a derrota bateu-lhe à porta por 6-3 e 7-6 (8) e o argentino teve a inglória honra de inaugurar o registo de cabeças de série a cair esta semana.
“Lutei durante o encontro e fiz tudo o que era possível. O ambiente foi muito bom no estádio mas as condições foram difíceis com o vento e custou-me a adaptar depois de Indian Wells e Miami. Cheguei sábado à tarde de Buenos Aires, fiz apenas dois treinos e depois de dois dias com sol hoje estava muito frio e isso afetou-me um pouco. Tive as minhas chances no segundo set, mas há que melhorar muito”, começou por analisar o jogador sul-americano logo após a despedida.
Há duas semanas Nuno Borges dilatou ainda mais o fosso negativo de Schwartzman, na caminhada até ao maior título da carreira, e o jogador de Buenos Aires teceu vários elogios ao número um nacional: “Jogámos em Phoenix, com condições que o favoreceram. Joguei bem mas tudo lhe correu bem porque até acabou por ganhar o torneio. É um jogador que saiu há pouco do College e com mais ritmo ATP vai começar a jogar bem, tem muito bom ténis.”
Com apenas três triunfos consumados em 2023, Diego Schwartzman é ciente de que há muitos aspetos a melhorar, mas mantém a esperança de uma luz ao fundo do túnel – sobretudo agora que a temporada de terra batida começa: “Por um lado tenho a confiança que o nível pode voltar a aparecer, mas por outro sei que há já vários meses que perco muitos encontros. À medida que as semanas vão passando, acabo por ir perdendo o ranking e as oportunidades de jogar os maiores torneios são menores. Tento desfrutar cada segundo em court, mas hoje dei um pequeno passo atrás. Vou tentar estar preparado para Monte Carlo, Roma e Madrid.”
