ESTORIL — Pedro Sousa (467.º), Frederico Silva (228.º) e Henrique Rocha (590.º) foram os responsáveis por um arranque de oitava edição do Millennium Estoril Open em cheio para a armada lusa e as três vitórias noutros tantos compromissos nacionais simbolizaram um marco histórico para o ténis português: trata-se da primeira de oito edições em que todos os jogadores “da casa” presentes no qualifying ultrapassaram a estreia.
O primeiro a ir a jogo foi Henrique Rocha, que de forma categórica reduziu o estatuto de favorito do britânico Ryan Peniston (151.º) para se estrear no ATP Tour em grande plano, por 6-4 e 6-1. Logo de seguida, Frederico Silva prolongou o registo vitorioso ao derrotar o antigo top 25 Damir Dzumhur (195.º) por 6-1, 5-7 e 6-3. A encerrar uma jornada brilhante para as figuras da casa, Pedro Sousa reagiu a um encontro quase perdido com Jozef Kovalik (153.º), com uma reviravolta por 4-6, 7-5 e 6-3, para logo de seguida comunicar a data marcada para o final de carreira.
Três encontros, três vitórias. O rácio de sucesso não poderia ser mais positivo para o ténis português no balanço do primeiro dia de competição no Clube de Ténis do Estoril, num sábado que se tornou o mais positivo de sempre para os anfitriões. Embora em 2015 (num formato alargado de 32 jogadores no qualifying) tenham sido cinco os representantes a ultrapassarem a primeira missão e em 2018 o número se tenha fixado em três, é em 2023 que o saldo é 100% positivo e sem nenhuma exceção desfavorável a apontar.
