Um ano depois da inédita decisão de banir todos os atletas russos e bielorrussos, a organização de Wimbledon foi mais transigente e deu esta sexta-feira o consentimento para o regresso dos jogadores para a próxima edição, que se disputa entre 3 a 17 de julho. E a medida não abrange unicamente o Major londrino: têm portas abertas para disputar todos os outros eventos disputados em solo britânico.
Recorde-se que, há um ano, a decisão sem precedentes de banir todos os atletas provenientes daqueles dois países veio a refletir-se numa pronta resposta por parte da ATP e WTA, organismos que fizeram um boicote ao torneio através da não atribuição de pontos competitivos, de forma a salvaguardar “proteger os direitos dos jogadores” e combater discriminação.
“Vamos aceitar a participação de jogadores da Rússia e Bielorrússia na condição de que compitam enquanto atletas neutros. Esse requisito proíbe que seja expressado qualquer tipo de apoio à invasão russa à Ucrânia e que os jogadores recebam fundos provenientes daqueles países, incluindo patrocínios” pode ler-se no comunicado publicado no website da centenária prova.
“Vamos continuar a condenar a invasão ilegal da Rússia e todo o nosso apoio permanecerá do lado do povo ucraniano”, acrescentou Ian Hewitt, presidente do All England Club.
