Gonçalo Oliveira (489.º) viveu esta sexta-feira um dia em grande nos courts de piso rápido de Portimão e teve um duplo motivo para sorrir: o primeiro capítulo só ficou resolvido após uma dramática batalha de quase três horas que lhe deu o carimbo do passaporte para as meias-finais de singulares; e mais tarde o regresso à ação ficou marcado pelo apuramento para a final de pares da competição algarvia.
Frente ao dinamarquês August Holmgren (482.º), o jogador nacional falhou nos momentos-chave do primeiro parcial e no segundo ficou com muito pouco espaço para poder errar. Mas Oliveira fintou os perigos que poderiam sentenciar um desaire não muito longe de se concretizar e encontrou as energias necessárias para não perder o ritmo e consumar a ‘cambalhota’ por 6-7 (5), 7-6 (5) e 6-3.
À espreita do apuramento para a segunda final na série de torneios do Algarve – duas semanas depois do regresso aos títulos feito em Loulé -, o portuense vai discutir o apuramento para o derradeiro dia com o espanhol Adria Soriano Barrera (549.º).
Já pela tarde dentro e com as energias restauradas após o desgastante teste, Gonçalo Oliveira confirmou o estatuto de segundo pré-designado ao lado do australiano Jason Taylor e encarregou-se de traçar o fim de linha aos compatriotas Jaime Faria e Duarte Vale pelos parciais de 6-4 e 7-6 (3), para regressar a uma final cinco meses depois.