De um lado Marta Kostyuk, da Ucrânia. Do outro Varvara Gracheva, da Rússia. Independentemente do desfecho já se sabia que a final da edição inaugural do WTA 250 de Austin, no Texas (EUA), seria mais do que um simples encontro de ténis e se dúvidas houvesse ficaram esclarecidas com a ausência de um cumprimento à rede após o triunfo da mais nova.
A decisão entre estreantes sorriu a Kostyuk (número 52 mundial), que recuperou de um break de atraso no segundo set para derrotar Gracheva (88.ª) com os parciais de 6-3 e 7-5.
O encontro deste domingo foi o sexto da história entre as duas, mas o primeiro desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2021. E, por isso, foi também o primeiro com contornos políticos e sem um cumprimento à rede, ou não fosse Kostyuk uma das tenistas que mais críticas tem tecido aos tenistas russos (e não só) desde o início da guerra.
Antes desta semana, Marta Kostyuk tinha perdido as quatro meias-finais que disputara em torneios do circuito principal. Mas o WTA 250 de Austin significou uma guinada de 180 graus para a jovem de Kiev, que não só superou pela primeira vez essa fase como aproveitou a oportunidade para entrar na galeria de campeãs do circuito feminino.
Já com 15 vitórias num total de 21 encontros disputados esta época, a ucraniana vai surgir na 40.ª posição do ranking na atualização de segunda-feira — a melhor classificação da carreira.