LOULÉ — O português Gonçalo Oliveira (464.º classificado no ranking ATP) apurou-se, este sábado, para a final do Loulé Open by Cimpor, que será a sua primeira decisão de singulares desde dezembro de 2018.
A praticar um ténis de alto nível ao longo de toda a semana, o tenista luso de 28 anos registou a quarta vitória consecutiva em parciais diretos ao afastar Jesper de Jong (295.º), dos Países Baixos e terceiro cabeça de série, por 6-4 e 6-4 após 1h38.
O encontro deste sábado foi o mais equilibrado dos quatro até ao momento, mas ficou resolvido com duas quebras de serviço — ambas favoráveis a Oliveira. Muito agressivo desde a linha de fundo, como tem sido seu apanágio sobretudo nos últimos anos, o portuense nunca foi contestado durante a primeira partida, que apesar de renhida comandou sempre, mas teve alguns desafios na segunda: de Jong dispôs de um ponto de break (o único do encontro) logo no arranque, numa altura em que pediu assistência à mão direita, e voltou a pressioná-lo nos últimos dois jogos de serviço, mas a mesma compostura que apresentou nas rondas anteriores permitiu ao jogador da casa resistir às investidas.
A final de domingo no Loulé Open by Cimpor será a primeira para Gonçalo Oliveira em singulares desde dezembro de 2018, quando terminou como vice-campeão de uma prova de 15.000 dólares em Doha, no Qatar.
Com esse jejum interrompido, o tenista português tentará, contra o vencedor do encontro entre Lucas Poullain (campeão do Faro Open há uma semana) e Giovanni Fonio (que o derrotou nesse torneio), interromper um outro que se prolonga desde a semana anterior, também em Doha, quando derrotou Aslan Karatsev para conquistar o seu sétimo e último título de singulares como profissional. Foi a 9 de dezembro de 2018.