A ucraniana Elina Svitolina regressou, esta semana, ao seu país de origem desde o início da invasão levada a cabo pela Rússia e reuniu-se com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev.
Através das redes sociais, a ex-número três mundial (atualmente ocupa o 378.º lugar, estando ausente da competição desde março para se dedicar ao nascimento da primeira filha, com Gael Monfils) partilhou fotografias do momento em que visitou o chefe de estado, bem como de visitas a outros locais da capital e também de Odessa, a cidade em que nasceu.
Há cerca de uma semana, Svitolina, que foi medalha de bronze nos últimos Jogos Olímpicos, apelou à exclusão de russos e bielorrussos da edição de 2024, em Paris, “para que seja enviada uma forte mensagem global de que estamos unidos nessas sanções, que são consequências dos atos hediondos dos seus governos.”
“Quando a invasão da Rússia começou foi extremamente stressante para mim. Ainda estava a competir e não me conseguia focar, não conseguia viver a minha vida normalmente. Foram momentos horríveis para mim e visitar uma maternidade em Kiev esta semana recordou-me o que vivi e o quão fortes estas mulheres são”, afirmou Svitolina em entrevista à Associated Press, a mesma agência noticiosa à qual adiantou esperar regressar ao circuito em abril, depois de ter dado à luz em outubro.
